Musculação para adolescentes, indicada? Contra-indicada? Traz riscos? – Treino Mestre

A musculação para adolescentes é um assunto que até hoje é polêmico. Muitas pessoas ainda acreditam, que ela é altamente prejudicial. Veja o que a ciência diz, neste artigo!

A musculação passou, ao longo dos anos, por um processo de popularização. Antes, uma atividade considerada marginal, hoje é vista como uma forma de manutenção de saúde. Diferentes grupos hoje usam a musculação, para melhoria da saúde, estética e desempenho. Neste contexto, a musculação para adolescentes ganha cada vez mais adeptos.

Durante muito tempo, foi propagada a informação de que, nesta fase, ela é prejudicial e pode prejudicar o desenvolvimento e o crescimento. Mas será mesmo?

Este é um dos maiores mitos que cercam a musculação. Veremos a seguir, que há vários estudos que mostram os benefícios da musculação para adolescentes.

Um dos principais argumentos, de quem condena a musculação para adolescentes, é que ela prejudicaria a placa epifisiária (conhecidas como placas de crescimento). Estas placas, encontram-se nos ossos e com o término do crescimento, transformam-se em uma linha epifisiária.

Porém, não há um estudo sequer, que sustente tal posicionamento.

É importante entender que a musculação envolve uma série de variáveis. A adaptação destas, a individualidade de cada pessoa, é que vão determinar realmente, se a musculação é saudável ou não.

Então, quando falamos em musculação para adolescentes, é importante entender que estamos tratando de um público específico. A musculação para eles, é altamente saudável, desde que adaptada as suas individualidades.

Portanto, todos os posicionamentos e estudos usados neste texto, levam este quesito em conta.

Musculação para adolescentes, alguns estudos relevantes

A adolescência é uma das fases da vida humana, onde as transformações do corpo, mais ganham força. Oliveira et al (2003) preconiza que é na adolescência que há uma aceleração do crescimento, devido ao aumento nos níveis de testosterona e GH. Além disso, temos ainda a diferenciação nas fibras musculares de contração lenta e rápida, aumento dos aspectos específicos de cada sexo (antropometria e massa muscular) e a menarca (início da função menstrual) em meninas.

Desta maneira, todo o treino de musculação precisa ser pensado de acordo com tais maturações.

Em um estudo de Dahad (2009) foram revisados os estudos relacionados com o treinamento de força em crianças e adolescentes, publicados nos 28 anos anteriores, em uma das mais importantes revistas científicas do mundo. O autor concluiu que as crianças podem obter uma melhoria de força em 30% a 50% após apenas 8 a 12 semanas de treinamento planejado e bem estruturado.

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