Treino de coxas – 5 dicas para potencializar os resultados – Treino Mestre

O treino de coxa é um importante componente de qualquer tipo de periodização. Veja agora como potencializar seus efeitos!

Muito mais do que apenas benefícios estéticos, o treino de coxas é um importante componente metabólico. Por ser realizado em músculos com grande potencial hormonal, justamente por uma elevada capacidade de produção de força e de potência, o treino de coxas precisa ser feito da melhora maneira possível.

Neste sentido, é fundamental que uma série de situações sejam levadas em conta para que tenhamos melhores resultados.

Não importa se o seu objetivo com determinada periodização é hipertrofia ou emagrecimento, o treino de coxas é uma das bases para isso!

Além disso, geralmente temos o treino de glúteos alinhado ao de coxas, já que grande parte dos movimentos articulares usados em um, estão presentes também no outro. Neste sentido, temos aqui sendo tratados, grandes grupos musculares, que tem importante função estabilizadora, locomotora, metabólica e estética.

A ideia de pular o treino de coxas, ou ainda, dar o famoso “migué”, é um erro bastante comum, principalmente entre os homens. Com isso, todos os resultados acabam ficando comprometidos!

Veja agora uma lista de como potencializar seus treinos de coxas!

Treino de coxas com melhores resultados!

1. Intensidade

Quem acompanha meus textos aqui no Treino Mestre talvez esteja até de saco cheio de ouvir falar de intensidade. O problema é que no geral, as pessoas não usam a intensidade em seus treinos, principalmente de coxas.

Por envolverem uma massa muscular grande e de fundamental importância na sustentação, as pessoas não querem “sentir dor” durante e depois do treino.

Com isso, treinam em capacidade submáxima, que em dados momentos até traz bons resultados, mas no contexto geral, se torna insustentável e acaba ficando com o desenvolvimento estacionado.

Nem todo mundo precisa de 3 a 5 exercícios para determinado músculo. Isso seria inadequado no contexto da individualidade biológica.

Existem casos onde determinados músculos são mais fortes do que outros, o que provoca um maior desequilíbrio muscular. Nestes casos, o ideal é fortalecer o músculo antagonista e aumentar a flexibilidade daquele que é mais forte.

Mas não é só isso que diz respeito a qualidade de seu treino. O respeito as rotas articulares, a melhora na qualidade dos movimentos, bem como da consciência corporal são alguns dos fatores que devem ser pensados em um treino de coxas.

Sem isso, chegará um momento em que seus resultados estarão estagnados e será preciso um esforço dantesco para que haja algum desenvolvimento.

Se desde o princípio seu treino for focado em qualidade e não em quantidade, isso não irá acontecer!

4. Estímulos adequados:

O que você quer em seu treino? Grande parte das pessoas apresentam problemas em conseguir resultados justamente por esta falta de foco. Buscam hipertrofia, definição muscular e “perder aquela barriguinha”, tudo ao mesmo tempo.

Entender que cada tipo de estímulo oferece diferentes processos adaptativos é fundamental. Já mostramos isso neste artigo (Estímulos tensionais e metabólicos, entenda as diferenças).

Se o seu treino for mais metabólico, precisará de que as variáveis estejam adaptadas a isso. Se ele for tensional, a mesma coisa. O que você não pode é querer tudo de uma vez só.

O treino de coxas é um dos que mais podemos perceber a incidência dos estímulos bem aplicados e corretos. Se não houver uma clareza quanto a isso, os resultados ficarão estagnados.

Além disso, não devemos usar apenas uma espécie de estimulo, já que o corpo tende a se adaptar a este e “frear” o desenvolvimento. O ideal é uma alternância bem aplicada, que foi pensada e planejada durante a periodização.

Esta é uma das bases para que você possa potencializar os resultados de seu treino de coxas!

Leia também: 10 exercícios para engrossar pernas e coxas (com vídeo)

5. Periodicidade e descanso:

Dizem que o treino de coxas faz muito bem para a memória, pois uma semana depois você ainda lembra dele, devido as dores musculares.

Por estarmos tratando de grandes músculos, com enorme potencial de força e potência, os estímulos para que haja um bom desenvolvimento destes precisam ser acentuados. Da mesma forma, o descanso precisa estar alinhado a isso.

Se você teve um treino intenso e não deu tempo suficiente para que haja a supercompensação, as chances de lesão e de catabolismo muscular aumentam. Da mesma forma, se o treino for feito com um espaço de tempo muito longo, não teremos um bom desenvolvimento.

Mais uma vez entramos na questão da periodização. Sem ela, teremos apenas palpites quanto a recuperação de determinados estímulos. Isso porque a relação entre volume e intensidade é a base para que possamos estabelecer com mais qualidade os períodos de descanso.

O que sabemos é que existem casos em que podemos treinar coxas duas vezes por semana, sem que haja qualquer prejuízo e em outros em que o treino precisa de 7 a 10 dias de intervalo.

Tudo vai depender de sua individualidade, nível de treinamento e periodização.

Independentemente do caso, este e um ponto fundamental para obter bons resultados!

Perceba que para ter sucesso em seu treino de coxas não há grandes segredos ou exercícios milagrosos.

O que é evidente é que precisamos de um treino bem planejado, de acordo com suas individualidades e inserido em um contexto de periodização.

Desta maneira, será muito mais fácil de sabermos o caminho a ser percorrido e fazer os ajustes necessários.

Copiar o treino de alguém ou sair fazendo ele de maneira aleatória é um risco para sua saúde e ainda compromete e muito os resultados. Mas a escolha é sua! Bons treinos!

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