Autoridades em saúde pública discutem avanços no trabalho contra dengue e demais arboviroses
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) realiza nesta quinta-feira (8) o evento ‘Abordagens Integradas no Combate às Arboviroses: Avanços no Manejo Clínico, Laboratorial, Vigilância e Controle Epidemiológico’, no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.
Os profissionais da saúde, pesquisa e laboratórios abordarão os avanços no manejo clínico, na vigilância epidemiológica e no controle das arboviroses – Dengue, Zika e Chikungunya – no estado. Além disso, tem o objetivo de atualizar os profissionais, fomentar redes de colaboração e discutir estratégias eficazes no combate às arboviroses ao mesmo instante que sensibiliza toda a comunidade sobre a importância de sua prevenção.
A secretária-adjunta de Estado de Saúde, Dra. Crhistinne Maymone, reforçou que é o momento de ‘arregaçar as mangas’ para que o estado e os municípios possam realmente mitigar qualquer possível dano.
“Juntos podemos envolver e mobilizar a nossa comunidade, fazendo com que todas as estratégias e ferramentas que a ciência possui possam ser realidade no âmbito dos nossos . Que o engajamento de todos possa transformar essa realidade”.
Para a presidente do Cosems/MS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul), Josiane Oliveira Corrêa, o evento é uma oportunidade para sensibilizar e alertar os territórios em relação ao cenário epidemiológico do estado.
“A forma que temos de melhorar é capacitar, é discutir, é realizar ações de educação em saúde para que a população também entenda que sem a ajuda deles nós não conseguimos avançar. O estado tem colocado à disposição dos municípios estratégias para que o estado não entre em uma situação de epidemia e, caso aconteça, os municípios estarão preparados. Precisamos ter ação, porque só com ação vamos conseguir melhorar e evitar complicações em relação às arboviroses aqui no nosso estado”, pontuou Josiane.
O presidente do CES/MS (Conselho Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul), Ricardo Bueno, lembrou que os hábitos do mosquito Aedes aegypti mudaram com o tempo e que sua proliferação também acontece em água parada e suja.
“A população precisa estar atenta, agora não é mais em água limpa e parada que o Aedes aegypti se prolifera, a água suja também pode virar foco do mosquito”.
Conforme a enfermeira da gerência de Doenças Endêmicas da SES, Bianca Modafari, em comparação ao cenário nacional da dengue Mato Grosso do Sul não apresenta alta incidência de casos prováveis da doença.
“Mato Grosso do Sul está colocado entre os oito melhores estados quanto a incidência de casos prováveis (casos confirmados e em investigação), ou seja, baixa incidência”, afirma.
Participam representantes das Vigilâncias Epidemiológicas, Laboratórios, Imunização, Assistência à Saúde e Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalares dos 79 municípios do estado.
Serviço
O auditório do Bioparque Pantanal está localizado a avenida Afonso Pena, 6.277 – Chácara Cachoeira, em Campo Grande.
Kamilla Ratier, Comunicação SES